Por que todo empresário precisa de um Acordo de Acionistas ou Quotistas

Sou Marcelo Prezoti, e uma das coisas que mais me surpreende é como empresários de grande sucesso ainda conduzem seus negócios sem um Acordo de Acionistas ou Quotistas.

Na prática, isso significa deixar o destino da empresa ao acaso em caso de morte, briga societária ou até divergências de visão de futuro.

O que é o Acordo de Acionistas (ou Quotistas)?

De forma simples, é um documento jurídico que define:

  • Como será a gestão da empresa.
  • O que acontece em caso de falecimento de um sócio.
  • Como funciona a entrada ou saída de sócios.
  • Regras claras sobre venda de participação.
  • Direitos e deveres de cada um.

Ele funciona como um manual de governança privada, garantindo segurança para sócios e herdeiros.

A dor que vejo todos os dias

Já acompanhei inúmeros casos de empresas familiares que entraram em crise após a morte de um sócio porque não havia clareza sobre quem ficaria com o controle.

O resultado?

  • Brigas judiciais intermináveis.
  • Empresas sendo diluídas por má gestão.
  • Herdeiros brigando entre si.
  • Sócios remanescentes sem recursos para comprar a parte herdada.

Tudo isso poderia ter sido evitado com um simples acordo, que muitas vezes custa menos do que uma única audiência de processo judicial.

Um caso real que marcou minha trajetória

Certa vez, fui chamado por uma empresa familiar que enfrentava um conflito grave:

O sócio majoritário faleceu, e suas cotas foram herdadas por três filhos, nenhum deles preparado para assumir a gestão.

A viúva, por direito, também entrou na sucessão.

De um dia para o outro, os sócios remanescentes estavam dividindo decisões com pessoas sem experiência e sem alinhamento.

O que antes era uma empresa sólida virou um campo de batalha.

Resultado: perda de contratos, queda de faturamento e, depois de dois anos, a venda da empresa por um valor muito abaixo do real.

Se houvesse um Acordo de Acionistas combinado com seguro de vida para liquidez, a história seria outra.

O acordo é também uma ferramenta de proteção patrimonial

Poucos empresários percebem, mas esse documento protege não só a empresa, mas também o patrimônio da família.

Ele evita que herdeiros sejam forçados a entrar em negócios que não dominam e garante que sócios tenham condições de recomprar a parte do falecido, mantendo a continuidade da gestão.

Além disso, é um elemento essencial de profissionalização da governança algo que investidores, fundos e até o mercado valorizam cada vez mais.

Minhas Considerações

Depois de anos atuando como especialista em proteção patrimonial, posso afirmar:

não existe empresa sólida sem acordo societário.

É ele que garante clareza, continuidade e proteção em qualquer cenário.

Se você é empresário e ainda não estruturou o seu, está correndo um risco que talvez não perceba até que seja tarde demais.

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